Na primeira sessão plenária da semana na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) condenou nesta terça-feira (29/04) os casos de violência contra a mulher registrados no fim de semana, em Novo Aripuanã e Manaus.
Em Novo Aripuanã, o comandante da Polícia Militar no município, tenente Deivison de Oliveira Bento, foi flagrado agredindo uma mulher, após consumir álcool em uma casa de festa na madrugada do último domingo (27/04). Durante o incidente, ele disparou sua arma para o alto, gerando pânico entre os presentes. A conduta dele está sendo investigada pela PM e pelo Ministério Público (MPAM), que já solicitou o afastamento do policial do cargo.
Em Manaus, uma mulher de 35 anos foi resgatada em estado grave, também no domingo (27/04), após ser mantida em cárcere privado por mais de 24 horas e ser brutalmente agredida e torturada pelo ex-companheiro em um motel no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital. O agressor, identificado como Diego Ferreira Lopes, de 36 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Amazonas e vai responder pelos crimes de lesão corporal, tortura, sequestro, cárcere privado e estupro.
Na sua fala na tribuna da ALEAM, a deputada Alessandra relatou que tomou conhecimento dos casos ainda no domingo e imediatamente tomou as providências. As vítimas estão recebendo acompanhamento social, jurídico e psicológico da Procuradoria Especial da Mulher, órgão liderado pela deputada no Poder Legislativo e que integra a rede de proteção à mulher no estado.
“A covardia tem que ser combatida com Justiça e é isso que nós vamos procurar nesses dois casos. Em Novo Aripuanã, o tenente Deivison de Oliveira Bento foi detido pela Polícia Civil, nós pedimos imediatamente o afastamento dele e esperamos que ele responda de forma exemplar. No caso de Manaus, nossa equipe está acompanhando a vítima no hospital desde domingo. A gente acompanhou também a apresentação do agressor na delegacia. Ele passou pela audiência de custódia e foi transferido para a penitenciária, onde eu espero que, se possível, ele nem saia mais”, concluiu a Procuradora da Mulher.