Manaus/AM – O Rio Negro desceu 73 centímetros nos primeiros 19 dias de julho, Manaus. Os dados são do Porto da capital, que monitora o ritmo de descida das águas. Na sexta (19), o rio está em 26,07 metros.
A previsão de que, em 2024, o Amazonas tenha uma seca severa nos mesmos moldes ou até pior do que o estado viveu no ano passado. Durante a estiagem severa, o Rio Negro alcançou o nível mais baixo dos últimos 120 anos. O problema colocou Manaus em emergência, fechou escolas da zona rural e mudou a paisagem de importantes pontos turísticos da capital.
A última vez que as águas desceram foi no dia 16 novembro do ano passado. Desde então, o Rio Negro tinha mantido um ritmo lento, mas constante de subida. No entanto, desde o dia 17 de junho, o rio parou de encher e passou seis dias em estabilidade.
No dia 23, porém, as águas começaram a descer. Desde então, só em julho, o rio desceu uma média de 3,8 centímetros por dia. Só na sexta-feira (19), as águas vazaram sete centímetros, a maior descida registrada até agora.
O cenário é o mesmo em Itacoatiara, Tabatinga e Coari. Na Velha Serpa, segundo o boletim da Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia (Proa Manaus), o Rio Amazonas desceu, desde o dia 12 de julho até este domingo (21), 45 centímetros.
Em Tabatinga, o Rio Solimões já desceu quase um metro desde o dia 12. Naquela data, as águas estava em 5,84 metros. Neste domingo, o rio mede 4,88 metros.
Em Coari, a situação também crítica. Desde o dia 12 de junho até este domingo, o Solimões já vazou 82 centímetros e segue em ritmo acelerado de descida.
Com informações do g1 Amazonas