A cantora e compositora Tatá Jatobá promete clarear o Luar de Uiacurapá no dia 12 de agosto, em uma grande homenagem à cantora Clara Nunes, com participação especial de Simone Ávila e pré-show de Serginho Queiroz
Com 20 anos de carreira, a cantora e compositora Tatá Jatobá, um grande ícone da nova geração do samba amazonense, fará uma homenagem à cantora Clara Nunes no dia que faria 81 anos, 12 de agosto, às 20h, no Luar de Uaicurapá, localizado na avenida Rio Madeira, 452, Vieiralves, Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul de Manaus.
“Além de todo o seu talento musical, as questões que a Clara levantou durante sua trajetória artística ainda estão muito presentes e ainda precisamos muito exaltar. A fé, a luta contra a intolerância religiosa, valorizar as raízes afro-brasileiras e eu acho que tudo isso está no trabalho da Clara, por este motivo nós a escolhemos para realizar esta homenagem”, explica Tatá.
Clara Nunes, além de cantora, era uma grande pesquisadora da música brasileira folclórica e dos ritmos. Com a marca registrada de cantar com roupas brancas e sempre misturando ritmos africanos, foi considerada pela revista Rolling Stones como a nona maior voz da música brasileira. Durante toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. No dia 05 de março de 1983, a voz de Clara foi silenciada. Ao submeter-se a uma cirurgia, aparentemente simples, de varizes, a artista sofreu um processo alérgico por um componente da anestesia, ocasionando um choque anafilático, desde então a artista ficou internada na UTI até que no dia 02 abril, o Brasil perdera aos 40 anos uma das maiores cantoras de sua música.
O show “Claridade” tem a direção assinada por outro grande nome do samba, Dudu Brasil, que também estará nos violões da banda composta por Rogério De Mozi, no cavaquinho e na percussão Rinaldo Batata e Ticva Vinícius.
Quem é Tatá Jatobá?
Nascida em uma família de músicos, essa foi a sua principal influência para o início da carreira musical.
Cantora e compositora amazonense, iniciou a sua carreira musical cantando blues e jazz, hoje realiza um trabalho voltado ao samba e à música popular brasileira. Estudou música clássica, piano e canto popular no Centro de Artes da Universidade do Amazonas – Caua.
Participou de festivais de música como 5º e 6º Festival Amazonas de Música (FAM), Fecani e Fecanção, sendo vencedora deste último como melhor intérprete no ano de 2017.
Foi contemplada em três editais de cultura da Lei Aldir Blanc, realizando os projetos “Lição de Samba”, “Tayra e Tariri” e “Pra Santo Sambar”.
Fonte: Di Castro Comunicação
Fotos: Alailson Santos e Tácio Melo
